Pesquisa - Maior investimento em bolsas contribui para a evolução científica do País

24/12/2009 – 11h35

O ano de 2010 deve consolidar a tendência de crescimento da produção científica do Brasil. Uma das contribuições para esse novo cenário é o maior estímulo à pesquisa nos últimos anos. A estimativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), é de que o número de bolsas concedidas a estudantes e pesquisadores, em 2009, deva ultrapassar as 70 mil oferecidas em 2008.

Até o início deste mês eram 75 mil, em andamento. O volume se refere a todas as modalidades destinadas pela instituição para o ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores experientes. O montante de recursos direcionados para essa finalidade aumentou de R$ 680 milhões para R$ 750 milhões na comparação com 2008.

O diretor de Programa Horizontais e Instrumentais do CNPq, José Roberto Drugowich, afirma que a ampliação do número de bolsas e, consequentemente, do orçamento, deve-se ao amadurecimento da comunidade científica do País e ao apoio, cada vez maior, do governo federal. Em 1976, pouco mais de 4 mil bolsas chegaram a ser destinadas para viabilizar pesquisas no País. “O aumento ocorreu em todos os níveis, desde a iniciação científica até a produtividade em pesquisa. Além disso, houve reajustes no valor das bolsas nos últimos anos”, justifica.

De acordo com dados da agência, o valor pago aos pesquisadores estava defasado, em 2003, com a falta de reajuste há pelo menos 10 anos. As bolsas de mestrado e de doutorado tiveram três acréscimos em quatro anos. O primeiro em 2004, de 18%, outro em 2006, de 10%, e em 2007, de 50%. O último anúncio feito pelo governo determinou o pagamento de R$ 1.800 para o doutorado e R$ 1.200 para o mestrado. Já as bolsas de iniciação científica, voltadas ao jovem pesquisador, tiveram alteração menos significativa em 2005, quando o recurso subiu de R$ 250 para R$ 300.

Drugowich aponta ainda o incentivo à produtividade em pesquisa como um dos principais focos do CNPq. A meta é praticamente dobrar o número de bolsas até o final de 2010. Em 2002, eram 7.700 bolsas destinadas para essa modalidade. A ampliação tem sido feita na ordem de duas mil por ano. Ao todo foram oferecidas 10 mil bolsas em 2008, passando para 12 mil em 2009. Neste ritmo, o CNPq calcula um volume de 16 mil bolsas em 2011.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC) também ampliou o apoio à pós-graduação. O número de bolsas oferecidas pela agência cresceu de 15 mil, em 1995, para 41 mil, em 2008. A previsão é de fechar 2009 com 47 mil bolsas. “Assumimos o compromisso de cobrir bolsas em todos os cursos nas regiões Norte, Centro-Oeste e nordeste do semiárido, tanto em bolsas de mestrado como de doutorado. Também tivemos aumento para o pós-doutorado, que a Capes não tinha muita tradição”, afirma o presidente da entidade, Jorge Guimarães. “A previsão para 2010 é continuar crescendo, naturalmente, dependendo da decisão orçamentária”, acrescenta.

Investimento direcionado

Os profissionais da área de engenharia são os mais beneficiados com bolsas de pesquisa. Em 2008, o CNPq destinou mais de 10 mil bolsas para essa área, seguida de Ciências Biológicas, Ciências Exatas e da Terra e Ciências Agrárias, as quatro mais atendidas. De acordo com a agência, a preferência está baseada na necessidade de melhor formação neste ramo com a queda de procura pelo curso nos últimos 20 anos. O fenômeno mundial é explicado pela ausência de emprego no setor durante o mesmo período. Hoje, o Brasil forma 30 mil engenheiros por ano, mas já formou 40 mil, há duas décadas.

Além da computação, Guimarães também destaca a área de engenharias, elencadas como prioritárias na destinação de investimentos desde 2004. “Temos que formar lideranças em todas as áreas das engenharias e isso só se faz na pós-graduação. Criar mecanismos para colocar mais bolsas nas engenharias até mesmo antes de o aluno se formar. Aumentar o incentivo na iniciação científica, porque depois que ele concluir, a pós-graduação fica desfavorecida e a bolsa não consegue competir com a oferta do mercado de trabalho”, argumenta Guimarães.

Critérios

Para receber o incentivo da bolsa de produtividade do CNPq, os candidatos também passam por processos rígidos de análise de comissões setoriais. Os valores pagos variam conforme a experiência do pesquisador, que pode ser enquadrado em cinco níveis de importância. “É um selo de qualidade que o CNPq atribui a cada pesquisador. Além de facilitar o trabalho, é um estímulo considerável para que as pessoas continuem trabalhando, dedicando-se e colocando o Brasil numa posição de destaque no cenário internacional. Eles têm um papel importante no crescimento da produção científica nacional em revistas indexadas”, sustenta o diretor do CNPq.

Outra preocupação das agências de fomento é garantir o retorno do investimento ao evitar que os bolsistas fiquem no exterior. Por isso, o número de bolsas para doutorado pleno foi reduzido. O CNPq já trabalha com poucos pesquisadores fora do País e adota o doutorado sanduíche, que obriga a defesa e conclusão do estudo no Brasil, com permissão para saída por períodos curtos de seis a um ano.

A Capes adota, há sete anos, um sistema gradual de incentivo à modalidade. As bolsas para doutorado pleno (inteiramente no exterior) caíram de 932 para 724, de 2001 para 2008. Já o total de incentivo para o doutorado sanduíche passou de 713 para 1562 no mesmo período.

As instituições garantem que os casos de bolsistas que não voltam ao País são raros. A Capes justifica a medida pela segurança e pelas vantagens que o doutorado sanduíche oferece. “Primeiro, os ex-bolsistas desta modalidade têm desempenho superior aos do doutorado pleno. É só olhar o currículo Lattes do CNPq para se notar essa diferença. Segundo, é muito mais barato, com o valor de um bolsista de doutorado pleno nós mandamos quatro do sanduíche. Terceiro, porque o bolsista do doutorado sanduíche é muito mais bem selecionado numa competição, dentro de cada curso, uma vez que a Capes concede uma cota de bolsas para os cursos.” enumera Guimarães.

Alta produção

O investimento em bolsas é considerado pelas agências de fomento do MCT e do MEC como um dos responsáveis pela evolução da produção científica do País. O sistema adotado pela Capes para a aprovação de cursos de pós-graduação e de avaliação obriga as instituições de ensino a apresentarem indicadores satisfatórios de artigos publicados, patentes, livros, protótipos, teses, dissertações, etc.

As informações são coletadas para reavaliação a cada três anos. As candidatas recebem pontuações que variam de 1 a 7; as que tiverem notas 1 e 2 ficam impedidas de abrir novas vagas e perdem as bolsas. Participam do processo de análise, comitês setoriais, especialistas e um conselho técnico científico, com a participação da comunidade, de representantes dos estudantes e pró-reitores.

Resultado

O Brasil publicava 0,5% da produção científica mundial em 1985. Hoje, produz mais de 2%. Isso representa oito vezes mais o que a produção internacional cresceu em 20 anos. De acordo com a avaliação anual feita pela National Science Indicators (NSI), uma das maiores bases de dados científicos do mundo, o País atingiu o 13º lugar na classificação global referente à produção em 2008, duas posições acima da colocação obtida em 2007.

A produtividade científica é medida por publicações nas chamadas revistas indexadas, que têm regras de publicação rigorosas e passam pela revisão de especialistas. O resultado coloca o País à frente de nações como Rússia e Holanda, mas atrás de outros países emergentes, como China e Índia. No topo do ranking, estão os Estados Unidos.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, defende a maior atenção à pesquisa como fator fundamental para colocar o Brasil em situação mais próxima dos países desenvolvidos. Para Rezende, a recente conquista colocou a ciência do País num novo patamar. “Isso se deve à atuação das agências de fomento e às exigências para a formação de mestres e doutores no Brasil, como cursar disciplinas e fazer pesquisa para elaborar dissertações e teses. Os grupos de pesquisa e os cursos de pós-graduação se disseminaram em todo o País e o sistema nacional de ciência e tecnologia começou a ganhar dimensão e consistência”.

Em 2009, o Brasil formou em torno de 11 mil doutores e 35 mil mestres. Os números ainda estão abaixo de países como a Coréia do Sul, China, Índia e Cingapura, na comparação baseada por tamanho e características semelhantes. Por outro lado, o total se aproxima de países desenvolvidos em relação à produção científica. “Isto se dá, em primeiro lugar, pela formação de doutores, ou seja, a nossa ciência é basicamente produzida nos centros de pesquisa que tem pós-graduação. Isso é mais de 90%, sobretudo no doutorado”, esclarece o presidente da Capes.

Guimarães ressalta que os bons cursos de pós-graduação, onde se faz a maior parte da ciência brasileira, têm percentual altíssimo de bolsas. A situação é verificada na Capes, no CNPq e nas fundações estaduais. ”É claro que é mais nítido em algumas áreas, em outras menos. Em áreas muito básicas (física, química e biológicas) a correlação é muito positiva. Já nas engenharias, medicina, a correlação existe, mas não é tão forte como é nas áreas experimentais mais básicas.”, acrescenta.

Recursos ampliados

O Brasil investe cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas, em pesquisa e desenvolvimento. O percentual se refere à contribuição, nos últimos anos, tanto dos governos federal e estadual como do setor empresarial. O MCT trabalha com a meta do governo de ampliar esse investimento para 1,5% em 2011. No ano passado, o País destinou 1,2% das suas riquezas para a área.

Apesar do avanço, o Brasil está abaixo da média mundial de 1,7% do PIB. Países desenvolvidos investem mais de 2%; é o caso dos Estados Unidos, Japão e Inglaterra. Na América Latina, a realidade é ainda pior, menos de 1% dos recursos produzidos são aplicados em pesquisa, média de 0,7%; o que coloca o Brasil em posição de destaque na região em relação a incentivos em ciência e tecnologia. Só o orçamento do MCT passou de R$ 2,8 bilhões, em 2002, para R$ 6,6 bilhões, em 2008.

Patente

Um dos termômetros para medir o resultado prático do investimento é o crescimento do número de patentes. Embora o Brasil tenha adquirido maturidade, em relação à quantidade e qualidade da sua produção científica, reconhecida em âmbito internacional, ainda falta tradição em desenvolvimento tecnológico e em inovação. O Brasil é responsável por 0,2% do que se produz de patentes no mundo.

Para o diretor do CNPq, o avanço da produção científica nacional será repassado à sociedade. “Quando o quadro é favorável, e isso está acontecendo no Brasil, e a comunidade científica adquire maturidade, os resultados começam a aparecer. Não é só com patentes que se mede isso, a patente é um dos indicadores, mas não é único. Muitas vezes um produto não é patenteado fora do Brasil, mas o resultado acontece no próprio País”, acrescenta Drugowich citando como exemplo avanços obtidos pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pela Petrobrás, além do aumento das micro e pequenas empresas de base tecnológica em atuação no País.


Fonte: Agência C&T, 28/12/2009.

SEMINÁRIO PATRIMÔNIO: Acesso, Fontes e Preservação

Bem galera essa saiu quentinha por e-mail, então resolvi publicar aqui no blog, leiam e participem, parece bem interessante:


"Senhores associados, a ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ - ARQPEP, estará realizando um seminário, no período de 14 a 16 de dezembro de 2009, conforme arquivo anexo, com o objetivo de angariar fundos, assim como presentear não só os associados, mas também os interessados em Cultura, Patrimônio e Preservação histórica, com palestras proferidas por renomados estudiosos do assunto.

Pedimos a colaboração de todos, no intuito não somente de participarem, mas também de DIVULGAREM a programação, a fim de tornármos cada vez mais NOSSA ASSOCIAÇÃO conhecida e valorizada pelos objetivos ao qual se propõem

Maiores informações, contactar com a equipe realizadora do evento ou através de email.

Atenciosamente,

ROSANA PINHEIRO
Funcionária do Arquivo Público do Estado do Pará
Colaboradora voluntária/eventual da ARQPEP"

Bibliometria e a sua praticidade (1): introdução

Sempre tive a vontade de escrever muito sobre bibliometria e o quanto sua utilização em uma biblioteca pode trazer benefícios pra gestão.

Por isso essa seguência se textos que irei postar aqui no meu blog são descrições do meu Projeto de Bolsa PCI, desenvolvido na Biblioteca Domingo Soares Ferreira Penna, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), a qual distinguarei como Biblioteca do MPEG.

O projeto basicamente teve a intenção de diagnosticar o uso da Coleção de Periódicos Científicos da Biblioteca do MPEG num período de 10 anos, identificando nesse processo um núcleo de periódicos mais dedicados aos usuários da instituição e a partir daí precisar um quantitativo do acervo de periódicos, assim como verificar a importância da biblioteca como Base no Comut.

Agora que já dei uma pincelada sobre o projeto e minhas intensões, seria indiscutível a necessidade de conceituar Bibliometria e dar uma breve palinha sobre o assunto, aproveitando a oportunidade para mostrar a metodologia usada no processo de estudo. Então verificaremos a baixo.

Bem Bibliometria, num sentido mais amplo, consiste num emaranhado de
leis que conceitualmente envolvem a Ciência da Informação de forma a
avaliar quantativamente e também qualitativamente um grupo de informações, sejam eles de estudo
de acervo ou produção científica, entre outros. Atualmente, creio que
principalmente pelo advento da tecnologia o que contribui uma explosão massiva dela, tenham surgido outros formatos
de estudo estatístico para informação, como webmetria e cienciometria.

A Bibliometria se divide em várias outras Leis de estudo, sendo que as principais segmentações são a Lei de Zipf, Lei de Lotka, que tentaremos explanar de uma forma mais concisa nos próximos post's, ainda há a Lei de Bradford, sendo esta a lei mais encontrada na literatura, podendo ser visualizada de diversas formas no seu uso. Em momentos usadas para estudo referentes a áreas de assuntos e em outros criando núcleos de uso de materiais de bibliotecas.

Duas coisas são interessantes no uso da Lei de Bradford, que usualmente é bastante conhecida também como Lei da Dispersão, no momento de estudos em que o principal objetivo é retirar um núcleo conciso de uso é importante a utilização de outras variáveis. Sendo a segunda questão interessante da Lei é que todas tenta manter a natureza dela, ou melhor todas identificam um Núcleo de informação mais concisas e um Grupo de Dispersão de informações menos concisas.

Acho que por um post tá bom né, nos próximos tentaremos falar um pouco mais e ainda fico devendo um post com uma lista de artigos que podemos ler para aprimorar o nosso conhecimento.

Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Apresentação do Projeto desenvolvido na Biblioteca do MPEG

Essa apresentação foi desenvolvida no intuito de mostrar o trabalho parcial de estudo da coleção de periódicos científicos na Biblioteca Domingo Soares Ferreira Penna, no Museu Paraense Emílio Goeldi.

Utilizou-se para isso a Lei de Bradford ou Lei da Dispersão, como base metodológica. Com isso foi possível identificar o Núcleo dos periódicos mais dedicados a instituição, como também o grupo de dispersão, os menos usados na biblioteca.

Esse trabalho serve como contribuição a estudos na área de ciência da informação, subsídio a formação de consócios e redes institucionais e o fortalecimento da pesquisa na instituição.

Abaixo a apresentação feita no III Seminário do Programa de Capacitação Institucional do Museu Goeldi. Realizado na própria instituição, no mês de setembro de 09.



Analise bibliométrica de periódicos científicos no MPEG
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Logo do XIII Erebd

Logo do XIII Erebd




Ai vai um gostinho da logo do evento. Para um melhor entendimento sobre ela, a ideia foi envolver um lenda muito conhecida na Amazônia, a Lenda do Muiraquitã, que é considerada também um verdadeiro amuleto da
sorte.
A simbologia consiste na forma de um sapinho feito de pedra ou argila de cor
verde, anteriormente confeccionado em
jade.
Para os indígenas a lenda acontece da seguinte forma:

"estes
batráquios eram confeccionados pelas índias que habitavam às margens do
rio Amazonas. As belas índias Amazonas (índias guerreiras), durante as noites de luar claras como o dia, após o acasalamento com seus parceiros da tribo mais próxima, se
dirigiam a um lago mais próximo e lá mergulhavam em suas águas retirando do fundo bonitas pedras, com um toque artesão rapidamente modelavam o simbólico Muiraquitã e o ofereciam aos seus amados. Esse presente, se caracterizava como um verdadeiro talismã pendurado ao pescoço. Acreditava-se que com o talismã os guerreiros teriam boa sorte e felicidade".

Até nos dias de hoje muitas pessoas ainda acreditam que o Muiraquitã traga felicidade, por isso ainda é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.


Vamos participar do evento:
Período: de 18 à 23 de janeiro de 2010
Local: UFPA, Belém-PA


Pierre Lévy apresenta o projeto IEML

Quer saber qual é a operadora?

Tá ai uma coisa que não se vê todo dia, mas que na verdade deveria ser ao contrário!
Depois da portabilidade ficou difícil pra saber a qual operadora pertence o número do celular que teu amigo, né verdade!? O jeito mais fácil seria perguntar, mas e para o caso de esquecer ou coisa do gênero? Para esse caso meu caro leitor, bastar acessar o link abaixo:
http://consultanumero.abr.net.br:8080/consultanumero/

Tabela Salarial de Serviços Bibliotecários

Observando a necessidades de uma Tabela Salarial para Serviços Bibliotecários na Região Norte, criamos uma lista de serviços prestados por profissionais da área, com seus respectivos valores.

Essa tabela é baseada em outras tabelas disponíveis no site do CFB, ainda assim levamos em consideração as posições econômicas da região, de forma a montar uma debela que absorvesse as necessidades do profissional, suprindo também as características econômicas do contratante da regional.

Então acredito que o nosso trabalho possa contribuir consideravelmente para nossa Comunidade Bibliotecária, de forma a padronizar nossa valorização salarial na região. Abaixo segue a tabela:


TABELA SALARIAL DE SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS

PISO SALARIAL

- 40 horas semanais = R$ 2.200,00

- 30 horas semanais = R$ 1.700,00

- 20 horas semanais = R$ 1.200,00

SALÁRIO HORA S/VÍNCULO EMPREGATÍCIO

- Consultoria e assessoria: diagnóstico e projeto; organização/implantação/manutenção (de arquivos, bibliotecas, centros de informação e base de dados) = R$ 90,00 ou 20% do salário mínimo.

- Treinamentos/cursos de aperfeiçoamento = R$ 70,00 ou 15% do salário mínimo.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

- Elaboração de ficha catalográfica na fonte = R$ 40,00 a R$ 50,00 ou 10% do salário mínimo.

- Preparo técnico por unidade bibliográfica = R$ 35,00 a R$ 45,00 ou 7% do salário mínimo.

- Levantamento bibliográfico por fonte = R$ 3,50 (por referência)

- Normalização bibliográfica por referência = R$ 3,00.

- Normalização de documentos por folha = R$ 3,00 a R$ 5,00.



Texto de:
Lucidalva Barroso
Bolsista do MPEG
email: lucidalva.barroso@gmail.com

Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Preservativo do século 19 é achado dentro de biblioteca

Novas bibliotecas

Olá, caros leitores. Recentemente pude ler um artigo bem interessante sobre Biblioteca e Cidadania foi quando refleti sobre uma forma de atualização das bibliotecas. Falamos muito que é bom ler, pegar, folhear o livro. E de fato isso é incontestável, mas já parastes pra pensar o quanto a tecnologia influencia nas nossas vida? o quanto ela muda nossos costumes? Desse ponto de vista observo o quanto me desapeguei em consultar livro, raros são os casos, é claro ainda continuo comprando livros, mas não tanto o quanto os procuro online. O ato da busca online por um assunto chega ser intuitivo, até mais forte que o pensamento, digo isso porque primeiro penso em encontrar qualquer assunto na internet antes mesmo de buscá-lo em formato impresso e quando penso em comprar o livro, onde vou? numa livraria online é claro!!
Não estou tentando derrubar um paradigma, nem sou contra o uso de bibliotecas, até mesmo porque ainda acho que demorará muito pra que elas percam todas suas funções, isso se ainda perderem.
Pesando fortemente no foto das bibliotecas não perderem suas funções, é formo o pensamento de atualização das bibliotecas. Mais computadores, consultas online, wiki's, quem sabe, a atualização das bibliotecas agora se torna um fator primordial para o seu "a-in-fechamento".
Imagine uma biblioteca com uma visualização moderna, o quanto isso não chamaria usuários e principalmente os usuários mais jovens. Se a proposta é "a biblioteca atuar mais", não se deveria dar mais atualidade, tanto pra quem trabalha nela quanto pra quem a usa como fonte. Porém ainda assim daí surgem vários fatores, sendo que a principal é quem quer custear isso e com qual interesse?

Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Livros digitais opensource só o Schwarzenegger, mesmo!!

Vendo desse ponto de vista é uma boa proposta pra eliminar os livros tradicionais. Mas a questão é: "será que pega?".
Arnold Schwarzenegger, na tentativa de diminuir os gastos públicos no seu governo, propôs disponibilizar livros digitais para as crianças, abordou ainda a questão da desatualização dos livros assim que saem do prelo, o que na forma digital não aconteceria, podendo ser atualizado constantemente. Talvez fosse comparado a uma forma de Wiki didática on-line, não é mesmo?
Em surge mais uma pergunta: “será que o Lula tá pensando em algo parecido pro Brasil?”

Fonte: Meio Bit
Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Black Pixel Project (Greenpeace)

Entre as diversas e sensacionais ideias do Greenpeace está disponível para download o Black Pixel, em convênio com instituição de tecnologia, CESAR e AlmapBBDO.
O esquema se baseia num soft que instalado no computador cria no canto superior do monitor um ponto preto. O objetivo é que com esse ponto haja uma redução de consumo de energia. A lógica é fazer com que o máximo de pessoas participem da campanha e como o BiblioPará não poderia ficar de fora na ajuda a favor do meio ambiente, estamos dentro!!!
Pena que o sistema esteja disponível apenas para monitores CRT (tubo) e de Plasma.
Link do site da campanha: http://www.greenpeaceblackpixel.org/#/pt

Ergonomia

Formigamento nas mãos? Tensão no pescoço? Dores na coluna? E, curioso, isso só acontece quando está trabalhando? Cuidado, isso pode ser sintoma de falta de Ergonomia no ambiente de trabalho. A ergonomia tornou-se conhecida na década de quarenta quando reuniu-se, na Inglaterra, um grupo de cientistas e pesquisadores interessados em discutir e formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar porque integra conhecimentos de várias áreas da Ciência como a Medicina, a Psicologia, a Sociologia e Arquitetura dentre outras, evidenciando também sua multidisciplinaridade. Ela pode ser dividida em três tipos distintos: a)ergonomia de concepção: ocorre quando a contribuição ergonômica se faz durante a fase inicial de projeto do produto, da máquina ou ambiente; b)ergonomia de correção: ocorre em um ambiente já criado, reformulando-o; c)ergonomia de conscientização também chamada de ergonomia de mudança: depende exclusivamente do trabalhador, de convencê-lo a utilizar novas técnicas e instrumentos. É importante salientar que os três tipos de contribuições podem ser utilizados intercalados ou combinados para que se obtenha um melhor resultado. Além disso, a intervenção nem sempre acaba com os problemas existentes, podendo ser revista e refeita no momento em que novos problemas forem descobertos.
A Ergonomia ou o estudo da adaptação do trabalho ao homem, preocupa-se desde a cor do local de trabalho, iluminação, mobiliário até a estrutura organizacional de como ele é desenvolvido, porque pressão por produção também é um fator desencadeante dos chamados Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT). E, foi devido ao alto índice de estatísticas de DORT entre trabalhadores de diversas profissões que o Ministério do Trabalho e Previdência Social instituiu a Portaria nº 3.751, em 23 de novembro de 1990, criando a Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17) que trata especificamente da ergonomia nos postos de trabalho. Resumidamente, os fatores abordados na NR-17 são: levantamento, transporte e descarga individual de materiais; mobiliário dos postos de trabalho; equipamentos dos postos de trabalho; condições ambientais de trabalho e organização do trabalho. Depois de instaurada a norma, que é um adendo a Legislação Trabalhista, ficou mais fácil para o profissional exigir melhores condições de trabalho, já que a legislação anterior a norma não especificava os fatores condicionantes das DORT’s. Em 2008, o assunto foi tema de monografia defendida na Universidade Federal do Pará (UFPA), com o título de “Ergonomia como fator de prevenção de doenças do trabalho do Bibliotecário”, a pesquisa apresenta, entre outras coisas, recomendações ergonômicas para o posto de trabalho do bibliotecário levando em consideração alguns fatores ambientais, posturas e movimentos realizados durante a execução do trabalho, baseando-se na NR-17. A Ergonomia busca a adaptação do trabalho às características do trabalhador, adaptando-o da melhor forma possível à tarefa que desempenha, dessa forma as atividades desenvolvidas serão mais aproveitadas gerando um melhor desempenho no trabalho.


Texto de:
Raquel Chagas dos Santos
spdtr2@yahoo.com.br

Acervo digital da Veja

Não costumo fazer propaganda, mas como é de graça...rsrsrs
A Veja disponibilizou o seu acervo com todas os fascículos, desde de 1968 até hoje.
Bem fica ai o link pra quem quiser usufruir.

http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx



Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Teoria do Gato flutuante - Tipo Assim...!!!!!


Bem, caros leitores...
Sei que posso provocar diversos sentimentos sobre esta postagem, mas tipo assim.... essa teoria que recebi por correio eletrônico, que não conheço o dono, é simplesmente demais!!!
Galera, valia uma postagem só pra ele!!!
Basta clicar na imagem e tirar suas próprias conclusões!!!
Para o autor da teoria, caso aconteça dele navegar por esse blog, vão os meus "sinceros parabéns"!!!

Bibliote Digital Mundial - Unesco

A Unesco recentemente teve mais uma sacada, que é justamente a criação da Biblioteca Digital Mundial. Sensacional do ponto de vista em disseminação da informação e inclusão.
Conforme informações colidas, o site têm como objetivos: promover entendimentos internacionais e interculturais, a expansão do conhecimento pela internet como uma forma de recurso educacional, assim como desenvolver a capacidade em instituições parceiras. Sem falar da centralização da informação, que dependendo do ponto de vista pode ser um fator bom ou ruim.
Mas é isso ai leitores, prefiro que vocês criem suas próprias conclusão sobre o assunto. Basta clicar no link abaixo para ter acesso.

http://www.wdl.org/pt

Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

A Informação

Depois de um trabalho desenvolvido na especialização resolvi expor aqui no blog, um dos tópicos que, por ventura, está muito relacionado a nossa proposta.
A seguir faremos agora uma breve abordagem sobre informação.
A informação basicamente surge a partir da agregação de valores na percepção de algo. Atribuímos a esse ‘algo’ o sentido de dados. Gerando a parti do seu uso o conhecimento, a informação adequadamente utilizada deixando ao usuário benefícios ao seu desenvolvimento, assim como a sociedade. A informação age como “agente mediador na produção do conhecimento a informação qualifica-se, em forma e substância, como estruturas significantes com a competência de gerar conhecimento para o indivíduo e para o grupo” (BARRETO, 1994, p. 3).
A informação é posta como algo inscrito (BERRETO, 2005; OLETO, 2006), independente do seu formato, sendo ele visual ou auditivo, mas vista como um registro deu ao homem a facilitação de geração do conhecimento, pois poderia ser registrada e armazenada. Apropriando assim a contribuição da transferência da informação no tempo e no espaço (BERRETO, 2005).
Para Barreto (2005) a essência do fenômeno da informação está adequada ao processo de transferência de informação, efetiva entre os sujeitos do processo, podendo possivelmente gerar conhecimento. Nesse sentido observamos a modificadora do pensamento e da sociedade: a informação. Sendo imprescindível a percepção desta para a geração de conhecimento, expondo o individuo a um nível melhor de vida. Para esse processo dá-se certa importância, pois isso dependerá, também, do nível de conhecimento do receptor, já que é nesse momento definida a relevância do dado analisado (OLETO, 2006).

Referências:
BERRETO, Aldo de Albuquerque. A questão da informação. São Paulo em Perspectiva, [s.l.], v. 8, n. 4, p. 4-8, 1994.
BERRETO, Aldo de Albuquerque. A estrutura do texto e a transferência da informação. Datagamazero: revista de ciência da informação, v. 6, n. 3, jun. 2005.
OLETO, Ronaldo Ronan. Percepção da qualidade da informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p. 57-62, jan./abr. 2006.


Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Conhecendo mais um pouco de biblioteca 2.0

Desde os primórdios, dos tempos do papiro ou pergaminho a arte biblioteconômica vem tomando ares inovadores, se desenvolvendo e adaptando de acordo com a realidade. E o mais interessante nisso tudo é a necessidade de mudança que o próprio bibliotecário tem que se submeter para fazer com que sua função continue sendo exercida como se é esperado.
Hoje é muito comum ouvirmos falar em inovação, atualização, reconstrução e muitas outras coisas deste tipo, e lógico que na biblioteconomia não poderia ser diferente. Atualmente um dos termos que vem sendo bastante utilizado é a Biblioteca 2.0, que é uma adaptação de um termo da área de informática para nossa área.
Não abordarei aqui a utilização deste termo, sendo boa ou não, pois encontramos atualmente opiniões bem divergentes sobre este tema, contudo quero apresentar um pouco do que é esse termo para termos mais conhecimento sobre o assunto, haja vista ainda poucos autores discorrerem sobre o assunto.
O termo BIBLIOTECA 2.0 surge a partir da tecnologia WEB 2.0 que tem como principio o desenvolvimento de aplicativos que buscam ser melhores de acordo com a utilização das pessoas. Nessa tecnologia quanto mais se é utilizado maior o seu desenvolvimento, pois se vê a soma da inteligência coletiva, onde cada um colabora com o crescimento dessa tecnologia e onde mais poderia ser utilizado, junto a outros programas.
Para entendermos melhor numa comparação bem simples, a web 2.0 é como uma obra de arte realizada por varias pessoas, onde cada uma acrescenta sua idéia, melhorando continuamente o trabalho apresentado, buscando sempre o melhor produto final.
Seguindo o raciocínio da web 2.0 surge a biblioteca 2.0 que na visão de Maness (2007, p. 45) tem-se como “uma comunidade virtual centrada no usuário... Os usuários interagem e criam recursos (conteúdos) uns com os outros e com os bibliotecários.” Verificamos a importância da participação dos usuários e da interação deste com os bibliotecários, para que haja um desenvolvimento dos conteúdos para a disseminação e utilização da informação.
É importante ressaltar que este termo é principalmente relacionado à utilização das tecnologias nos serviços de informação na web e como estas podem ajudar no oferecimento de informações realmente úteis para o usuário.
Temos que estar atentos para as novidades que são apresentados pela web e como ela esta contribuindo para o desenvolvimento de todo o mundo, em especial no nosso caso no desenvolvimento da gestão da informação, ponto principal na vida do profissional de Biblioteconomia.
Fica então o convite para busquemos mais informações sobre a biblioteca 2.0, até mesmo para que utilizemos mais ainda suas facilidades e funcionalidades no desenvolvimento de nossa profissão.


REFERÊNCIAS E LINK'S:

MANESS, J. M. Teoria da Biblioteca 2.0: Web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Traduzido por Geysa Flávia Câmara de Lima Nascimento e Gustavo Henrique do Nascimento Neto. Informação & Sociedade: Estudos, v. 17, n 1, 2007. Acesse clicando aqui.

Ferramentas de “Web 2.0″ para bibliotecas.

Texto de:
Nilo M. Pereira Junior
Bibliotecário SENAI – DR/TO
email: nilobiblio@fieto.com.br

Site que faz referências - Link Ufsc

Em uma das minhas peripécias na internet, encontrei um site bem interessante. Me pareceu confiável, já que é um site da UFSC.
Bem o interessante dele é que basicamente, digita-se os dados da obra e "tharam" aparece a referência toda normalizada.
Para conferir basta acessar o link abaixo ou clique aqui:
http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/index.jsp

Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

XMinds


Esse sim é soft pra quem vive no pc. Pra quem é acostumado a fazer tudo no computador, como exemplo eu...rsrrrss!!!!
Com ele basicamente, pode-se criar mapas mentais direto no computador. Então se és acostumado a ler artigos, livros, assistir palestra, entre outros e acompanha ao lado papel e caneta pra montar o seu belo mapinha, objetivando uma melhor compreensão, tente usar o Xminds. Te garanto que esse soft substitui muito bem a função do papel e caneta.
Para fazer download basta fazer um registro básico e pronto. O site disponibiliza o programa tanto na versão freeware quanto shereware, é claro q esta ultima versão tem mais vantagens, por se conectar ao pacote MS Office.
Mas é isso ai, só conferindo mesmo, pra opinar.

Acesse o link: http://www.xmind.net/


Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com

Biblioteca 2.0, se come com o quê?

Considerei esse tópico bastante interessante, já que constantemente vem ganhando cada vez mais espaço, em sites, blog’s e até mesmo periódicos. Leva-se em consideração as diversas formas utilizadas para nomenclatura, como ‘biblioteca do futuro’, ‘biblioteca virtual ou digital’ e até mesmo ‘biblioteca 2.0’.

Apesar das diversas interpretações é imprescindível a conceituação de cada nomenclatura e se realmente é um novo paradigma na área de biblioteconomia ou pura e simplesmente, nada mais do que marketing em biblioteca, como tive a oportunidade de ler em alguns textos. Porém uma dos fatores que mais se discute com relação ao tema está ligado ao objetivo deste novo serviço, sendo que para alguns escritores do assunto como Álvaro Cabezas, o usuário vem a ser o centro do sistema, funcionando como um ponto de encontro, orientado a interações e as redes sociais.

Na oportunidade de ler outros blog's sobre o assunto, entende-se que primeiramente que há necessidade de compreender um pouco mais da Web 2.0.

A pretensão é que sejam postados mais textos sobre o assunto. Porém para início é interessante o acesso a alguns link’s, disponibilizados abaixo:


Texto no scielo

Blog Library Learning 2.1

Blog do Álvaro Cabezas: qué es biblitoeca 2.0

Texto de:
Ellison Cleyton
Bolsista do MPEG
email: ellisoncleyton@gmail.com